Desafio 1+3 | FORÇA

em sexta-feira, 3 de maio de 2019


Não tenho por hábito fazer uma reflexão sobre o que foi o meu ano, nem mentalmente, nem por escrito, até porque eu vou fazendo isso durante todo o ano. Tudo o que me vai acontecendo ao longo do tempo, quer seja bom ou mau, é sempre objeto de reflexão. Mas desta vez, no âmbito do Desafio 1+3, fui desafiada a definir o meu ano numa única palavra.

2018 foi um ano muito difícil para mim, por diversas razões. Terminei uma relação, faleceu a minha avó e tive alguns problemas familiares e académicos que me deitaram muito a baixo, mas consegui sempre dar a volta por cima. Por essa razão, a palavra escolhida para definir o meu  ano é FORÇA.

No meio de tanta coisa má, consegui sempre encontrar FORÇA para ultrapassar e seguir em frente da melhor maneira possível. É claro que também tive muita ajuda, da minha psicopedagoga e das pessoas que estão mais próximas de mim, porque se não fossem elas não teria conseguido ultrapassar nem metade do que já ultrapassei.

Mas nem tudo foi mau, também tive algumas alegrias e conquistei muita coisa durante este ano, tudo devido a esta FORÇA, que me acompanhou e acompanha desde sempre. Recebi a famosa lata prateada, no mês de setembro, após três anos de licenciatura com muita luta, muito suor e muitas lágrimas à mistura. Consegui também fazer novas amizades, dar mais de mim ás pessoas, sem constrangimentos ou medo do que pudessem pensar de mim (coisa que eu nos anos de licenciatura tinha muita dificuldade em fazer), o que me proporcionou muitos momentos de convívio e de gargalhadas. Ah! E realizei o meu maior sonho consumista: comprei um MacBook! *.*

Termino este ano de 2018 completamente exausta, é verdade, mas com FORÇA redobrada para enfrentar aquilo que 2019 tem para me dar, e com a esperança de conseguir alcançar tudo o que ainda para conquistar, aqui no blog e a todos os níveis da minha vida. A vocês, que estão me estão a ler, desejo um ano cheio de coisas positivas, junto das pessoas que mais vos querem bem.

Que 2019 seja o melhor ano das nossas vidas!

The Bibliophile Club | Outlander

Finalmente publico a minha participação do The Bibliophile Club do mês de Fevereiro!

Deixei esta publicação mesmo para a ultima da hora, porque não fazia ideia que livro havia de escolher. O género literário do mês de Fevereiro, mês do amor e do Dia dos Namorados, foi Romance, que é só um dos meus géneros preferidos, o que quer dizer que tenho imensos livros do género, desde os romances clichê, young adult, até aqueles que se misturam com fantasia e um pouco de ação, o que dificultou em muito a minha escolha. 

Também pensei em comprar um livro novo para ler, mas como o livro que estou agora a ler é gigante e também não me dou muito bem a ler mais que um livro ao mesmo tempo, desisti da ideia e decidi falar aqui sobre um livro que já tinha lido. Depois de muito pensar e de olhar para a minha estante, achei que faria sentido falar não de um livro só mas sim sobre uma série de livros, nomeadamente da série Outlander, tendo em conta que estou agora a meio do quarto livro da série (o livro gigante de que vos falei no inicio do parágrafo).

Outlander, de Diana Gabaldon, conta a história de Claire, uma enfermeira do século XX, que vai passar a lua-de-mel á Escócia e acaba por ser transportada para um passado distante, mais propriamente para a Escócia do século XVIII, onde conhece o maravilhoso e hipnotizante guerreiro das Terras Altas, Jamie Fraser, com quem é obrigada a casar, por motivos de vida ou de morte. Deste casamento arranjado acabou por surgir um grande amor e uma paixão avassaladora, deixando Claire divida entre duas vidas e dois homens completamente distintos.

Antes de ler o primeiro livro, vi as primeiras três temporadas da série de televisão, por influencia da minha irmã mais velha, e há dois anos a minha mãe ofereceu-me os primeiros dois livros. Se eu já estava completamente rendida á serie de televisão, sempre ansiosa pela chegada de uma nova temporada, ainda fiquei  mais maravilhada com os livros. 

A forma como a história está escrita torna a leitura extremamente viciante e as descrições das paisagens escocesas são tão precisas que damos por nós a ser transportados para dentro delas. Os livros são um pouco maiores que o normal, é verdade, e há quem ache que isso é uma fragilidade, mas eu não concordo nada, porque a partir do momento em que se tem o livro na mão e se começa a ler, torna-se muito difícil de largá-lo. Outra coisa que também achei muito interessante nestes livros, foi a facilidade com que a autora faz a ligação entre a ficção e os factos históricos, o que torna o enredo ainda mais rico e emocionante.

Se gostam de um bom romance histórico com um twist de fantasia, não podem perder esta maravilhosa série Outlander, e para quem já viu a série de televisão mas ainda não leu os livros, aconselho vivamente a lê-los mesmo assim, porque a história ainda é mais surpreendente e viciante com mais aventuras e descrições maravilhosas.



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